sexta-feira, 8 de abril de 2011

Arriscando uma levantada!
Já conseguindo ficar de pé com apoio.
Sentado com perfeito equilíbrio! Pedro e Joana sempre presentes. Obrigado Deus!!!!!

Cinco meses

Ensaiando para sentar.
Segundo peça teatral, ainda menino Jesus no colo da prima "Maria".

Com quatro meses

Primeiro contato com a literatura!
Fazendo papel de menino Jesus na peça de fim de ano da escola do Pedro. Olha o Pedro de Rei Mago vestido de dourado!

Lucio aos três meses

Lucio aos três meses tinha controle da cervical e apoio palmar, contrariando as expectativas médicas. Ainda bem!!!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Autoras: Elizabeth Tunes e Lurdinha Danezy Piantino
                                           Editora: Autores Associados

ALGUNS PENSAMENTOS...para pais, mães, irmãos, irmãs, tios, tias, professores, professoras, médicos, médicas...

*  "Hoje os tempos são outros e outras as pessoas com síndrome de Down. Elas mudaram não apenas na aparência como também em suas possibilidades de desenvolvimento. Um ambiente rico de interações ajustadas e de oportunidades adequadas, e, principalmente o reconhecimento de suas competências, vêm permitindo-lhes realizar cada vez mais atividades que deixariam o Dr. Down perplexo."

*  "Não é a falta de conhecimento e técnicas o que dificulta o nosso trabalho de educação, mas as crenças sociais, fortemente enraizadas no discurso e nas ações das pessoas. A síndrome de Down não é vista como uma síndrome apenas; não é tratada como um conceito. Síndrome de Down significa, antes de tudo, um enorme preconceito. Acredito que o verdadeiro obstáculo que temos que vencer não é a criança ou a sua síndrome, mas, precisamente, o enorme preconceito que a envolve. Tenho certeza de que, ultrapassado o preconceito, muita coisa, mas muita coisa mesmo, pode mudar!!!"

*  "O nascimento de uma criança com síndrome de Down não é o fim do mundo, mas o começo de uma nova experiência, de uma nova vida...É preciso reconhecer que nos foi dada uma grande oportunidade em nossa vida: a de provar que o ser humano é bastante misterioso para nos surpreender diariamente e superar as nossas mais firmes espectativas."

*  "O mais importante de tudo é admitir que podemos alterar as condições de uma pessoa com anomalia orgânica, no sentido de fazê-la sempre progredir em direção aos nossos mais altos ideais, por meio do amor, do acolhimento e da disposição para trabalhar com afinco na construção das mudanças."

*  "Amor e acolhimento são os principais ingredientes para que a sua dedicação ao seu filho seja bem sucedida. São os pais que podem dar a seus filhos o amor primeiro e necessário para fazer o milagre da transformação."

*  "Nós vivemos só uma vez. Cabe-nos dar a nossa vida um sentido verdadeiro. Buscar caminhos que nos possam levar a concluir que valeu a pena. Um filho com síndrome de Down dá-nos condições de transformar nossa jornada da maneira mais proveitos possível. Não podemos perder a oportunidade de trabalhar e transformar nossos filhos de seres potencialmente capazes em pessoas realmente capazes."

*  "O nascimento de uma criança com síndrome de Down não pode ser visto como uma tragédia. Ao contrário, deve ser sentido com amor e agradecimento. Pessoas especiais são dadas apenas para pessoas especialmente capazes. Cabe-nos descobrir em nós mesmos essa capacidade e empregá-la para demonstrar que dela somos merecedores."

CADÊ A SÍNDROME DE DOWN QUE ESTAVA AQUI???

O GATO COMEU...

"Lucio, filho de Lurdinha, nasceu com síndrome de Down. Esta anomalia genética, a trissomia do cromossomo 21, é comumente associada á deficiência mental. Neste livro, as autoras adotam uma visão diferente. Descrevem as ações de Lurdinha procurando mostrar que pessoaas com síndrome de down podem desenvolver-se de modo muito próximo ao da normalidade.

O livro emociona, propõe questionamentos, indica alternativas. Traduz indignação ante o preconceito e luta contra ele, ao mesmo tempo que traz a esperança de baní-lo pela demonstração de que a deficiência mental na síndrome de Down é socialmente construída.

Com determinação e crença nas competências do filho, Lurdinha escreveu para Lucio uma outra história, que sintetiza assim:"No princípio, era o verbo aceitar, o verbo amar, estimular, mediar, ensejar, confiar, lutar e por aí vai...Acabei por constatar que me preparei para conjugar esses e outros verbos que, devidamente empregados, culminam nos adjetivos normal, esperto, inteligente, capaz, feliz e por aí vai...a ação conduz à qualidade."

(texto da contra capa)